sábado, 30 de abril de 2011
BPN - Portugal Uncut
Como vês, é fácil.
Se quiseres organizar um protesto na tua cidade, fá-lo! Lá nos encontraremos!
Memória Histórica - 30 Abril 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Memória Histórica - 29 Abril 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Publicação "Fenomenologia do Ser", por hipo(pa)tético PM
Tachista no seu melhor
Em entrevista ao "Expresso", Passos Coelho quer retirar o Estado e a Caixa Geral de Depósitos da área dos negócios e que não abandonará a Fomentinvest, embora garanta que não se manterá na administração.
Mais um chico-esperto em busca de um tacho chorudo, que acaba por confessar que "se me pergunta se eu vivo confortavelmente com um emprego para a vida toda, a resposta é não. Tenho que fazer pela vida".
in "Expresso", 23 Janeiro 2010
Memória Histórica - 28 Abril 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Memória Histórica - 27 Abril 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Memória Histórica - 26 Abril 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
25 de Abril sempre!
No 33º Aniversário do 25 de Abril, em 25 Abril 2007 -, o Senhor Silva sugeriu reflexão sobre as Comemorações da Revolução.
Questionou que "De tão repetidas nos mesmos moldes, o que resta verdadeiramente da Comemoração do 25 de Abril? Continuará a fazer sentido manter esta forma de festejarmos o Dia da Liberdade ou será tempo de inovar?".
Por fim, e sem fazer qualquer sugestão prática, o Senhor Silva deixou “uma reflexão” aos deputados e sugeriu que se repense o modelo de “Comemorações do 25 de Abril” questionando-se se não estarão a “converter-se num ritual que já diz pouco" aos cidadãos.
Acaba o seu discurso com a abusiva interrogante: "Preocupo-me sobretudo com o sentido que este Dia da Liberdade possui para os mais jovens, aqueles que nasceram depois de 1974. É deles o futuro de Portugal. O que dirá este cerimonial às gerações mais novas?".
As comemorações oficiais do 25 de Abril constam da tradicional Sessão Solene na Assembleia da República, com intervenções de representantes dos partidos, do Presidente do Parlamento e Presidente da República.
Memória Histórica - 25 Abril 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Memória Histórica - 24 Abril 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Memória Histórica - 23 Abril 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Memória Histórica - 22 Abril 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Memória Histórica - 21 Abril 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Memória Histórica - 20 Abril 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Memória Histórica - 19 Abril 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Memória Histórica - 18 Abril 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Palhaçada do PSD
Estas Eleições Legislativas de 2011, vão ser no mínimo replectas de palhaçadas, sem sentido de Estado e respeito pelas instituições democráticas.
O candidato "nobre" a Presidente da Assembleia da República afirmou em entrevista ao "Expresso" que "Ainda não vi o programa eleitoral do PSD, mas confio em Passos Coelho". Esclarece ainda que "se, seja por que razão for, não puder ser nomeado Presidente da Assembleia, renuncio imediatamente ao mandato de deputado. Não serei só um deputado."
Mais uma "anedota" na vida política deste país, com o patrocínio da Presidência da República.
Memória Histórica - 17 Abril 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Memória Histórica - 16 Abril 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Estela Barbot, a única voz portuguesa no FMI
Memória Histórica - 15 Abril 2011
Memória Histórica - 14 Abril 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O Candeeiro de São Bento
Por razões que se desconhecem, o Presidente Cavaco Silva decidiu esconder-se em Belém enquanto o FMI "ocupa" o país.
Mesmo o menos patriota dos portugueses arrisca-se a andar incomodado com a sucessão de conselhos, ralhetes, chamadas de atenção acintosas, etc., que os responsáveis europeus derramam sobre Portugal desde que o governo se viu obrigado a pedir a intervenção do FMI. A coisa não é bonita de se ver. No sábado, a reprimenda de Olli Rehn, o comissário europeu responsável pelas Finanças, ao Presidente da República foi de pôr os cabelos em pé. É verdade que Cavaco Silva pediu uma quadratura do círculo inexistente nos mecanismos de resgate financeiro - o tal empréstimo intercalar que a Europa não quer inventar à medida do que precisávamos, com eleições legislativas dentro de mês e meio. Mas tudo isto tem um travo de humilhação que dispensávamos.
Com o céu a cair-nos em cima da cabeça, é deveras surpreendente o absoluto silêncio do Presidente da República. A guerra aberta entre o governo e o PSD é essencial, do ponto de vista táctico, para fingir que existe qualquer hipótese de tanto um como o outro aparecerem com um programa que não seja comum nas eleições. Mas é difícil que sirva para alguma coisa, transformada que está numa telenovela que acrescenta ridículo à tragédia do recurso ao FMI.
É verdade que o Presidente da República não tem quaisquer poderes para "governar", seja de que maneira for. Mas, presidindo a um país com um governo em gestão a negociar com o FMI, exigia-se que não se remetesse exclusivamente aos bastidores. Foi o que fez durante as negociações para o Orçamento do Estado, quando praticamente todos os dias na praça pública insistia na urgência de o PSD viabilizar o documento. Por razões que se desconhecem, Cavaco decidiu esconder-se em Belém enquanto o FMI "ocupava" o país. E esse súbito desaparecimento de cena, como o i dá conta nesta edição, está a irritar inclusivamente os cavaquistas mais empenhados.
Com a doçura que se lhe reconhece, o professor Adriano Moreira disse, em entrevista à Rádio Renascença, que Cavaco Silva tinha uma leitura muito estrita dos poderes constitucionais, contrapondo os exemplos de Mário Soares e até de Jorge Sampaio como antigos chefes de Estado que não se incomodavam com exercer o mandato com impacto público. Nesta edição do i, Francisco Van Zeller vai mais longe e afirma que "o Presidente não está a trabalhar eficazmente". Mesmo sem quaisquer poderes executivos, exigia-se do Presidente que ao menos tivesse uma actuação de "consolo nacional", à imagem e semelhança dos seus poderes simbólicos. Mas nem isso.
Cavaco Silva é, desde 1985, um mestre na gestão da sua carreira política e a verdade é que isso sempre lhe correu da melhor maneira. Mas as comunicações ao país sobre escutas a Belém que não existiram, o intraduzível Estatuto Político-Administrativo dos Açores ou o não veto ao casamento gay parecem, à luz do momento presente, intervenções vindas do outro mundo.
Texto de Ana Sá Lopes
in "Jornal i", 14 Abril 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Buda de Lisboa
Morais Sarmento (PSD) - "Estamos a falar do Fernando Nobre que foi mandatário de Francisco Louçã há poucos anos e, portanto, se me perguntar se me revejo nele como segunda figura do Estado, respondo com dificuldade. Por outro lado, como Presidente da Assembleia da República arriscamo-nos a ter um menos bom Presidente e a perder aquilo que poderia ser um óptimo protagonista político na linha da frente, entenda-se, com responsabilidades governativas ou executivas", (...) "O lugar de Presidente da Assembleia da República é um lugar de intervenção passiva, (...) ora Fernando Nobre é, contrariamente ao perfil para Presidente da Assembleia da República, alguém que tem um percurso de acção activa, no terreno, de trabalho, de execução, mais do que de conceptualização política".
Mário Soares (ex-Presidente da República) - "Nunca foi parlamentar (...). Só vendo", (...) "O cargo de Presidente da Assembleia da República, o segundo mais importante na hierarquia do Estado, depois do de Presidente da República, é muito difícil de desempenhar". (...) O deputado social-democrata Mota Amaral foi um bom Presidente da Assembleia da República. A opção de Fernando Nobre não é benéfica para o PSD, uma vez que levanta muitas vozes críticas."
Bernardino Soares (Líder Parlamentar do PCP) - "Fernando Nobre é responsável, ao apoiar o programa do PSD, pela situação que o país vive pela tentativa de imposição de sacrifícios às pessoas.". (...) "Como os deputados do PCP votarão a anunciada candidatura de Fernando Nobre a Presidente da Assembleia da República (...) Nunca nos pronunciaremos, nunca nos pronunciámos previamente sobre putativos candidatos a cargos numa Assembleia da República que há-de ser eleita daqui a mais de um mês.", (...) "Se considero que Fernando Nobre reúne as condições necessárias para exercer a função de Presidente da Assembleia da República, neste momento não me vou pronunciar sobre essa questão". (...) "A única coisa que tenho a dizer em relação ao Dr. Fernando Nobre é que ele é um candidato de um partido que apoia esta política, que apoia as medidas do FMI, que apoia a questão do aumento dos combustíveis, e que, portanto, é responsável, ao apoiar o programa do PSD, pela situação que o país vive e pela tentativa de imposição de sacrifícios às pessoas. É um candidato do PSD.".
Ângelo Correia (ex-Ministro do PSD) - "Penso que o Dr. Passos Coelho tomou uma atitude correspondente a um desejo que já era antigo de alargar a base do PSD em termos eleitorais, de modo a conseguir uma ampliação do efeito que decorresse da presença de grupos de independentes com credenciais na vida política portuguesa, com representatividade. Por isso, tendo em conta que o Presidente da AMI e ex-candidato presidencial, corresponde exactamente a esse perfil, a sua entrada para as listas do PSD. É bem-vinda e útil para o PSD e para o país". (...) "As críticas vêm sobretudo de pessoas que ficaram preocupadas, aborrecidas, tristes, pelo facto do Dr. Fernando Nobre aparecer nas listas do PSD, o que significa que teve um efeito político imediato em todas as áreas da esquerda. As críticas feitas são proporcionais à importância da presença de Fernando Nobre nas listas do PSD, ou seja, são positivas".
Outras vozes do PSD se juntaram a estas críticas.
O PSD quer um Governo sem experiência governativa para enfrentar a crise económica que o país atravessa. Vamos longe com esta gente!