Chegou ao fim. Catorze anos, 170 bonecos. Terminou quinta-feira o Contra-Informação, o único programa de sátira política da televisão em Portugal. Para o desfecho uma história de amor com final feliz: José e Aníbal.
Os bonecos de Sócrates, Oliveira Martins e Silva Pereira marcam um momento hilariante sobre as famosas consultorias ou "malfeitorias", como escapa ao socrático. Trocas-te, pressionado pelos números apresentados pelo presidente do Tribunal de Contas, pede ao ministro que encomende uma consultoria para ver o que se passa de errado nas consultorias - "Gasta o que for preciso, temos de limitar os gastos." Afirma Pereira já fez o ajuste directo "com a consultora do costume" e Trocas-te pede-lhe que faça outra consultoria à consultoria que pediu. Oliveira Martins não tem dúvidas: "O FMI vai entrar em Portugal por ajuste directo."
A José e Pilar segue-se agora, do mesmo realizador, José e Aníbal - "dois destinos, uma estratégia". Um Regressado Silva profundamente comprometido com o fim do monstro e obcecado com a cooperação estratégica, um José Trocas-te implorando por um pequeno aumento de impostos sobre os combustíveis ou nas contribuições para a Segurança Social. Os diálogos entre ambos revelam uma "história de amor pelo poder". José atira a Aníbal: "Aquilo é que foi espatifar dinheiros europeus, eram auto-estradas, IP..." Regressado Silva confessa: "Por isso eu no fundo gosto de ti, meu bom rapaz, fazes-me lembrar a mim quando era mais novo, mas sem dinheiro." "Tu não vais votar no Manuel Triste, pois não?", pergunta, curioso, Regressado. "Achas?!", responde-lhe José.
Na hora da despedida Santana Flopes chora, o professor Martelo não tinha um desgosto tão grande desde que Santana era primeiro-ministro, Boca Guedes promete voltar com a sua "cara de boneca" noutra estação televisiva e Kampião Félix acha que o fim é "um caso sério de censura".
Todos querem o boneco no Panteão Nacional. Mário Só Ares porque colocou Portugal na UE, foi o primeiro a chamar o FMI e pelo caminho ainda foi Presidente da República. Mas deitado ao lado de Aquilino Ribeiro quer ficar Manuel Triste - "A mim ninguém me cala!". Trocas-te acredita que consegue lugar no monumento, porque "como se sabe" é muito determinado e o "porreiro, pá" não faltou na festa de despedida. Mas Aníbal conta para o efeito com o patrocínio do Banco Português de Negociatas, através de um offshore em Porto Rico. Barraca Abana conclui que "Portugal é um país fácil para ser boneco" e entra na disputa pelo "Panteãozinho", agora que as "broncas" da sua administração já não lhe garantem um lugar em Washington.
No final, fica prometida a nona comissão de inquérito ao fim do Contra-Informação - cujos programas antigos podem ser vistos no site da RTP.
A José e Pilar segue-se agora, do mesmo realizador, José e Aníbal - "dois destinos, uma estratégia". Um Regressado Silva profundamente comprometido com o fim do monstro e obcecado com a cooperação estratégica, um José Trocas-te implorando por um pequeno aumento de impostos sobre os combustíveis ou nas contribuições para a Segurança Social. Os diálogos entre ambos revelam uma "história de amor pelo poder". José atira a Aníbal: "Aquilo é que foi espatifar dinheiros europeus, eram auto-estradas, IP..." Regressado Silva confessa: "Por isso eu no fundo gosto de ti, meu bom rapaz, fazes-me lembrar a mim quando era mais novo, mas sem dinheiro." "Tu não vais votar no Manuel Triste, pois não?", pergunta, curioso, Regressado. "Achas?!", responde-lhe José.
Na hora da despedida Santana Flopes chora, o professor Martelo não tinha um desgosto tão grande desde que Santana era primeiro-ministro, Boca Guedes promete voltar com a sua "cara de boneca" noutra estação televisiva e Kampião Félix acha que o fim é "um caso sério de censura".
Todos querem o boneco no Panteão Nacional. Mário Só Ares porque colocou Portugal na UE, foi o primeiro a chamar o FMI e pelo caminho ainda foi Presidente da República. Mas deitado ao lado de Aquilino Ribeiro quer ficar Manuel Triste - "A mim ninguém me cala!". Trocas-te acredita que consegue lugar no monumento, porque "como se sabe" é muito determinado e o "porreiro, pá" não faltou na festa de despedida. Mas Aníbal conta para o efeito com o patrocínio do Banco Português de Negociatas, através de um offshore em Porto Rico. Barraca Abana conclui que "Portugal é um país fácil para ser boneco" e entra na disputa pelo "Panteãozinho", agora que as "broncas" da sua administração já não lhe garantem um lugar em Washington.
No final, fica prometida a nona comissão de inquérito ao fim do Contra-Informação - cujos programas antigos podem ser vistos no site da RTP.
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