sábado, 12 de maio de 2012

Portugal 2012 - A fuga que se avizinha


Um Primeiro-Ministro que diz ao povo "Uma enxadinha fazia-lhe bem", que apela aos portugueses para serem "mais exigentes, menos complacentes e menos piegas porque só assim será possível ganhar credibilidade e criar condições para superar a crise", que "hoje, mais do que nunca, é preciso enfatizar a relevância de os portugueses serem totalmente exigentes e nada complacentes com a facilidade", implorando até para a "transformação de velhas estruturas e velhos comportamentos muito preguiçosos ou, às vezes, demasiado autocentrados, por outros descomplexados, mais abertos, mais competitivos", aconselha os jovens e professores a emigrarem para países lusófonos - "abandonarem a sua zona de conforto e a procurarem emprego noutro sítio. Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário", e agora, dirigindo-se aos desempregados diz que "Estar desempregado não pode ser, para muita gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre escolha também, uma mobilidade da própria sociedade".
Um governante que não respeita os portugueses e que necessita comer o pão que o diabo amaçou num exílio prolongado!

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