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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Elogio del Imbécil" de Pino Aprile

O "Elogio del Imbécil: El imparable ascenso de la estupidez" - escrito pelo jornalista italiano Pino Aprile -, é um pseudo ensaio filosófico (com um impagável prólogo de Tonino) que se pode resumir numa ideia: Os inteligentes construíram o mundo, mas quem o disfrutam e triunfam nele são os imbecis.

Sinópse

Se te interrogas cada dia porque há mais imbecis ascendendo, ocupando postos estratégicos ou governando o mundo, este é o teu livro.
O autor mantém, entre a sátira e a séria reflexão, uma teoria de selecção cultural faz que os humanos menos dotados de inteligência sejam os que vão sobrevivendo. Não porque sejam os melhores mas porque são os mais úteis desde o ponto de vista da espécie.
O génio cria mas o estúpido copia e isso fá-lo sobreviver.
Pino Aprile revela-nos o porquê dos melhores lugares, os de maior responsabilidade, estejam ocupados, indiscutivelmente, por imbecis, descapacitados e não aptos, em definitivo. Além disso, explica como a socialização contribui para atingir a estupidez.
O inteligente, se quiser sobreviver, deverá diluir-se na aparência social e deixar a sua inteligência para a desenvolver na sua vida pessoal. É magistral a sua explicação de o porquê das pessoas que ocupam os lugares mais altos nas hierarquias sociais chegaram até aí (Princípio de Peter) e têm sempre a sua agenda replecta (Princípio de Parkinson).

A favor

Se queres rir-te um pouco (até de ti mesmo) e reflectires sobre pessoas mais próximas, é uma boa eleição. É um livro pequeno e de fácil leitura onde muitas pessoas se identificam.
A utilização de silogismos por parte do autor para dar sentido a determinadas situações fazem-no bastante agradável. É de destacar o primeiro capítulo onde o autor explica as razões, baseadas na sua teoria, que sustentam muitos acontecimentos históricos.

Em contra

Talvez as expectativas de humor excedam o conteúdo do livro. Não esperes somente um livro de humor, mas um transporte à reflexão.

Iniciemos pois uma leitura bastante ilustrativa e reveladora, sobretudo para aqueles que têm a certeza de que o seu "Chefe ou Goverante" é um imbecil integral.

Recomendo pois.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O livro proibido... "O Chefe"

Ilustração de Anamaria Mota, com base em foto de Dida Sampaio/AE, publicada em 18 de Fevereiro de 2009

Nos dois governos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversos casos de corrupção sacudiram o País.

O mais grave ficou conhecido como escândalo do mensalão.

Dirigentes do PT foram denunciados por montar uma organização criminosa.

Lula tratou de abafar investigações e proteger correligionários e aliados.

O jornalista Ivo Patarra levou “O Chefe” a duas editoras, que recusaram a publicação do livro.

A publicação traz quilos de acusações ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, aliás, serviu de inspiração para o nome da obra.

Lula é tratado como “chefe” por seus assessores mais íntimos no Planalto.

Na contra-capa, o economista César Benjamim, um dos fundadores do PT, afirma, pesadamente: “O grande legado do Lula é a disseminação do antivalor. O valor da esperteza, o valor de se dar bem, de não estudar, de ter orgulho de não estudar...” César desligou-se do partido. E, como se vê, saiu atirando.

“O Chefe” está disponível gratuitamente aqui: www.escandalodomensalao.com.br

ou aqui,

Índice

Capítulo 1 - ”O Governo Lula é o mais corrupto de nossa história”

Capítulo 2 - Montanhas de dinheiro: em pacotes, malas, carros-fortes e até em cuecas

Capítulo 3 - Lula, o chefe

Capítulo 4 - A história do “Acordo Criminoso” da chapa Lula/José Alencar em 2002

Capítulo 5 - O escândalo do dossiê: flagrante de R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo

Capítulo 6 - Os 403 dias que marcaram o escândalo do mensalão

Capítulo 7 - Na denúncia do Procurador-Geral da República, mensalão foi ação de “Organização Criminosa”

Capítulo 8 - O assassinato do prefeito Celso Daniel, coordenador da eleição de Lula em 2002

Capítulo 9 - Promotores pediram prisão de Antonio Palocci, acusado por envolvimento com a “Máfia do Lixo”

Capítulo 10 - Oito ministros do Governo Lula. Oito casos de corrupção

Capítulo 11 - O Presidente do Senado, aliado de Lula. Outro caso de corrupção

Capítulo 12 - Sob a conveniência da “Segurança Nacional”, Lula não revelou gastos com cartão corporativo

Capítulo 13
- Em 5 anos, Lula repassou R$ 12,6 bilhões para ONGs. Dinheiro para amigos, mal fiscalizado

Capítulo 14 - Traquinagens da família Lula da Silva. As andanças de Genival, o “Vavá”

Capítulo 15 - Duas tragédias, apagão aéreo e corrupção na Infraero. Compadre de Lula ganhou milhões

Capítulo 16 - STF abriu processos contra 40 mensaleiros. José Dirceu foi acusado de corrupção ativa e formação de quadrilha

Capítulo 17 - Dois anos depois, Polícia Federal desmantelou outra organização criminosa nos Correios

Capítulo 18
- TCU recomendou paralisar obras irregulares; Petrobras foi campeã em aumento de custos

Capítulo 19 - Apesar do desgaste, Lula defendeu José Sarney e retribuiu apoio recebido no caso do mensalão

Capítulo 20 - Lula: “Sarney tem história para que não seja tratado como se fosse pessoa comum”

Capítulo 21 - Na crise do mensalão, o PT temeu o impeachment. A oposição não agiu. Lula deu a volta por cima

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Santa Inquisição

Deus não é de se fiar.
Que diabo de Deus é esse que, para enaltecer Abel, despreza Caim?
José Saramago no lançamento do seu novo livro, "Caim", considerou a Bíblia "um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana".

Reacção de um Eurodeputado e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu, eleito pelo PSD - Mário David, com as recentes declarações do Nobel da Literatura José Saramago, sobre a Bíblia.

"Há uns anos [José Saramago], fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa!“ ...

“Tenho vergonha de o ter como compatriota! Ou julga que, a coberto da liberdade de expressão, se lhe aceitam todas as imbecilidades e impropérios?”...

”Se a outorga do Prémio Nobel o deslumbrou, não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas, valores que certamente desconhece mas que definem as pessoas de bom carácter”.