sexta-feira, 6 de agosto de 2010

PS volta a aproximar-se do PSD

O PSD continua à frente do PS mas, agora, por apenas um ponto. Pedro Passos Coelho também perde popularidade, enquanto Sócrates recupera.

A diferença entre PSD e PS voltou a encurtar. Apesar de continuar em vantagem, o PSD perde duas décimas na sondagem de agosto Expresso-SIC-RR/Eurosondagem, ao passo que o PS recupera 1,3 pontos. Uma tendência acompanhada pelos líderes de cada um dos partidos: Passos Coelho perde duas décimas enquanto Sócrates sobe 2,8 pontos.

Mas é o Presidente da República quem continua a ser o mais apreciado pelos portugueses: Cavaco Silva tem um imbatível saldo de popularidade (atingiu os 30 pontos). Nos antípodas está o Governo (com mais de vinte pontos negativos).

Nesta sondagem, efetuada já depois de conhecido o desfecho do processo Freeport, o Ministério Público cai na apreciação dos inquiridos (mantendo um escasso saldo negativo de 1,2), mas o mesmo não se passa com os juízes que, embora continuem a negativo, recuperam 2,5 pontos.

Ficha técnica

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 28 de Julho a 2 de Agosto de 2010. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 19,8%; Área Metropolitana do Porto - 14,7%; Centro - 29,6%; Área Metropolitana de Lisboa - 26,1%; Sul - 9,8%), num total de 1031 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1284 tentativas de entrevistas e, destas, 253 (19,7%) não aceitaram colaborar neste estudo de opinião. Foram validadas 1031 entrevistas, correspondendo a 80,3% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (feminino - 51,8%; masculino - 48,2%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 19,4%; dos 31 aos 59 - 49,5%; com 60 anos ou mais - 31,1%). O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a comunicação social.

Fonte: Semanário "Expresso Online", 05 Agosto 2010

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