Otelo Saraiva de Carvalho insistiu, que o desagrado popular pode conduzir a um "Golpe de Estado" pelos militares, mas, reconhecendo não haver condições para isso, admite que dependerá dos efeitos da nova "Lei Geral do Trabalho".
Otelo Saraiva de Carvalho manteve o sentido das declarações proferidas em Novembro, que motivaram um inquérito do Ministério Público: "Mesmo em Democracia, quando são ultrapassados determinados limites, as Forças Armadas têm por dever derrubar o Governo, se ele entrou num estado ditatorial, que provoca um sofrimento enorme ao País". (...) "Os limites só podem ser definidos pelo panorama político que se desenrolar, por exemplo, a partir de agora, com a nova "Lei Geral do Trabalho".
Quanto ao teor das suas declarações, que já provocaram polémica por serem entendidas como um apelo ao tumulto, defende que a "Revolução dos Cravos" teve como um dos seus objectivos garantir-lhe precisamente esse direito: "O de poder dizer as alarvidades que eu quiser, porque o que eu digo é a minha opinião e, num país livre, eu não posso ser condenado por expressá-la" e argumenta que "tem direito a tê-la, mesmo que ela seja contrária a todas as outras", realçando: "E a minha opinião é que, para derrubar o poder político, em qualquer país do mundo, os trabalhadores não podem fazê-lo sem recurso à violência, que é algo que a burguesia teme".
Cuidado! Ainda veremos alguns pendurados por aí.
Otelo Saraiva de Carvalho manteve o sentido das declarações proferidas em Novembro, que motivaram um inquérito do Ministério Público: "Mesmo em Democracia, quando são ultrapassados determinados limites, as Forças Armadas têm por dever derrubar o Governo, se ele entrou num estado ditatorial, que provoca um sofrimento enorme ao País". (...) "Os limites só podem ser definidos pelo panorama político que se desenrolar, por exemplo, a partir de agora, com a nova "Lei Geral do Trabalho".
Quanto ao teor das suas declarações, que já provocaram polémica por serem entendidas como um apelo ao tumulto, defende que a "Revolução dos Cravos" teve como um dos seus objectivos garantir-lhe precisamente esse direito: "O de poder dizer as alarvidades que eu quiser, porque o que eu digo é a minha opinião e, num país livre, eu não posso ser condenado por expressá-la" e argumenta que "tem direito a tê-la, mesmo que ela seja contrária a todas as outras", realçando: "E a minha opinião é que, para derrubar o poder político, em qualquer país do mundo, os trabalhadores não podem fazê-lo sem recurso à violência, que é algo que a burguesia teme".
Cuidado! Ainda veremos alguns pendurados por aí.
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