quinta-feira, 15 de julho de 2010

Debate do Estado da Nação - A Razão da Culpa

Governo e oposição fazem hoje o diagnóstico do Estado da Nação, num debate na Assembleia da República em que a crise deverá assumir o papel central das intervenções

O "Debate do Estado da Nação" marca o encerramento simbólico da primeira Sessão Legislativa da XI Legislatura, uma das mais "produtivas" dos últimos anos, durante a qual mais de 700 diplomas já deram entrada na Assembleia da República.
Antes do polémico "Debate da Nação", já se ouvem vozes de confronto.

"A actual crise representa a factura das fantasias e das irresponsabilidades socialistas": "Os portugueses pagam cada vez mais impostos e sentem que o Estado se mostra cada vez mais incapaz de prestar serviços às populações". - Líder Parlamentar PSD, Miguel Macedo.

"Num contexto de equilíbrio difícil, entre a questão orçamental e a promoção do crescimento económico e da justiça social, creio que o Governo está a fazer o seu caminho, que é duro, exigente, mas está a ser percorrido". - Líder Parlamentar PS, Francisco Assis.

"Um país em crise em que quem tem sido chamado a pagar a factura mais elevada do ponto de vista económico, têm sido as pequenas e médias empresas e a classe média". - CDS/PP

"O que se encontra fora das paredes de São Bento é um estado de grande desânimo por parte da generalidade da população, a quem foi feito um diagnóstico aquando das eleições, que se provou ser um diagnóstico falso, desde logo em relação ao valor do défice". - Líder Parlamentar BE, José Manuel Pureza.

"Estamos a construir um país que tem dificuldades em ter desenvolvimento e crescimento económico e que acrescenta a isso uma grande desigualdade social, que é crescente e que bem se verifica na contradição entre as cada vez mais pequenas e limitadas prestações sociais e os lucros cada vez maiores dos grandes grupos económicos e do sector financeiro em particular". - Líder Parlamentar PCP, Bernardino Soares.

"O que existe é um país prostrado em termos económicos e sociais". - Os Verdes.

A não perder no "Canal Parlamento", às 15:00H.

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