O Vendedor de balões
Era uma vez um homem que vendia balões. Balões coloridos que voavam pela brisa.
Todas as manhãs, soltava um balão, deixando-o elevar-se no ar, atraindo uma multidão de jovens fascinados. Escondido no meio das crianças, estava um menino muito curioso. Estava a observar o vendedor e, é claro a apreciar os balões.
O vendedor soltou um balão laranja e esperou que se desenhasse na face das crianças, a alegria e o entusiasmo. Depois de ter soltado o balão laranja, o homem soltou um azul, depois um vermelho e finalmente um branco. Todos subiram ao sabor do vento, até desaparecerem no meio das nuvens. O menino, de olhar atento, seguia cada um. Ficava a pensar em muitas coisas...
Uma coisa o aborrecia. O vendedor não soltava o balão verde. Então, aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe:
- Desculpe, se o senhor soltasse o balão verde, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu com ternura para o menino, rebentou a linha que prendia o balão verde e enquanto ele se elevava no céu disse:
- A cor e o que está dentro dele é que o faz subir mais alto que os outros.
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