O cientista nuclear iraniano Shahram Amiri, desaparecido em 2009 durante uma peregrinação a Meca, está nos Estados Unidos. Dois vídeos contam duas histórias muito diferentes sobre o que aconteceu ao perito VER VÍDEOS
A televisão nacional iraniana transmitiu um vídeo em que Shahram Amiri afirma ter sido raptado pelos serviços secretos sauditas a pedido dos Estados Unidos. A partir do Arizona, o cientista diz que lhe foi apreendido um computador com importantes dados sobre o programa nuclear persa e desmente ser um traidor. Amiri declara ainda ter sido vítima de tortura.
Horas depois, o mistério adensa-se quando surge no YouTube um novo vídeo de Amiri a dizer exactamente o contrário, em persa: «Estou livre e asseguro a todos que estou bem».
Neste segundo vídeo, em que o cientista parece ler um teleponto, Amiri afirma que está a viver nos Estados Unidos de livre vontade, e que pretende prosseguir um percurso académico no Ocidente.
Entretanto, o Departamento de Estado norte-americano negou ter raptado o cidadão iraniano, sem acrescentar detalhes sobre o seu paradeiro. Teerão, por seu turno, promete lutar pela «libertação» do cientista.
Os dois vídeos são divulgados na véspera do Conselho de Segurança da ONU votar uma proposta de novas sanções contra o Irão devido ao desenvolvimento de um programa nuclear que a comunidade nuclear suspeita ter fins militares.
Há ainda especulação em torno da possibilidade da troca de Amiri pelos três supostos alpinistas norte-americanos detidos pelas autoridades iranianas numa região montanhosa junto à fronteira com o Iraque.
A televisão nacional iraniana transmitiu um vídeo em que Shahram Amiri afirma ter sido raptado pelos serviços secretos sauditas a pedido dos Estados Unidos. A partir do Arizona, o cientista diz que lhe foi apreendido um computador com importantes dados sobre o programa nuclear persa e desmente ser um traidor. Amiri declara ainda ter sido vítima de tortura.
Horas depois, o mistério adensa-se quando surge no YouTube um novo vídeo de Amiri a dizer exactamente o contrário, em persa: «Estou livre e asseguro a todos que estou bem».
Neste segundo vídeo, em que o cientista parece ler um teleponto, Amiri afirma que está a viver nos Estados Unidos de livre vontade, e que pretende prosseguir um percurso académico no Ocidente.
Entretanto, o Departamento de Estado norte-americano negou ter raptado o cidadão iraniano, sem acrescentar detalhes sobre o seu paradeiro. Teerão, por seu turno, promete lutar pela «libertação» do cientista.
Os dois vídeos são divulgados na véspera do Conselho de Segurança da ONU votar uma proposta de novas sanções contra o Irão devido ao desenvolvimento de um programa nuclear que a comunidade nuclear suspeita ter fins militares.
Há ainda especulação em torno da possibilidade da troca de Amiri pelos três supostos alpinistas norte-americanos detidos pelas autoridades iranianas numa região montanhosa junto à fronteira com o Iraque.
O vídeo da televisão iraniana
O segundo vídeo
Em que ficamos?...
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